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Justiça nega liberdade provisória a mulher acusada de assassinar o próprio filho, encontrado em córrego de Santo Anastácio

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Juiz nega liberdade provisória a acusada de assassinar o próprio filho

O juiz Rodrigo Antonio Franzini Tanamati negou a liberdade provisória a Izabella Rodrigues da Silva, de 24 anos, acusada de assassinar o próprio filho, de apenas cinco anos, na zona rural de Santo Anastácio (SP), no dia 10 de agosto. A decisão, publicada na última terça-feira (12), analisa os argumentos utilizados pela defesa da ré, representada pelo advogado criminalista Sidney Araújo dos Santos.

Argumentos da defesa

A defesa de Izabella sustentou que a acusada possui residência fixa, é primária e tem ocupação lícita, não ostentando qualquer condenação criminal. Além disso, afirmou que ela não apresenta risco para a ordem pública. No entanto, o juiz considerou que não houve alteração significativa nas condições em que o crime ocorreu para justificar a concessão da liberdade provisória.

Fundamentos da decisão

O juiz destacou que a gravidade do crime, que causou clamor na cidade de Santo Anastácio, justifica a prisão preventiva da acusada. Além disso, o magistrado ressaltou que a prisão assegura a ordem pública e a futura aplicação da pena, evitando riscos à paz e tranquilidade da comunidade. Também foi mencionada a importância da permanência de Izabella na prisão para garantir a instrução criminal.

Exame de insanidade mental

A defesa de Izabella aguarda a realização do exame de insanidade mental, que foi requerido pelo advogado e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. A jovem teve um surto psicótico durante o depoimento ao Poder Judiciário, o que motivou a solicitação do exame. O procedimento será feito pelo Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo.

Caso de Santo Anastácio

O caso de Santo Anastácio envolve o assassinato do filho de Izabella, de apenas cinco anos, cujo corpo foi encontrado em um riacho após dois dias de buscas. A mãe havia mudado algumas vezes as versões dadas ao caso, e chegou a afirmar que jogou a criança em uma lagoa. Ela foi presa por homicídio triplamente qualificado e o inquérito policial foi remetido ao Juízo da Comarca de Santo Anastácio.

O crime chocou a cidade e causou grande comoção na população local. Após a prisão preventiva de Izabella, foi solicitado o exame de insanidade mental devido aos episódios de surto psicótico durante a audiência. A defesa argumenta que não há indícios que apontem a jovem como autora do homicídio, mas o caso ainda está em processo de investigação e o resultado do exame é aguardado.